O caminho que os alimentos percorrem até chegar à mesa dos consumidores:

O primeiro caminho é o preparo e cultivo da terra. Depois um estudo é feito para saber que produto pode ser cultivado com sucesso em cada região do país, pois é óbvio, que nem todos os produtos são feitos sob medida para todas as regiões.

Nesse processo cada alimento tem um tempo de cultura e colheita. Alguns demoram apenas dias para amadurecer, outros alguns meses e outros ainda podem demorar quase um ano. Reconhecer qual produto é mais fácil o seu cultivo, basta ver quais são as safras e entressafras dos seus produtos de maior consumo e ver qual é a distância entre uma colheita e outra.

Após a colheita, é hora de embalar. Essa etapa é muito importante no processo, já que nem todos os produtos de uma cultura são necessariamente próprios para o consumo. Alguns alimentos podem ter pego doenças de cultivo e terem ficado passados, podres ou deformados, o que impossibilita que a empresa o comercialize.

Nessa etapa toda higiene é pouca, já que o processo passa por várias pessoas antes de chegar embaladinho ao caminhão ou contêiner que vai carregá-lo. Alguns itens, como a melancia, a soja, o trigo ou o milho são embalados apenas por algumas empresas (a melancia quase nunca, apenas “selada”), uma vez que são vendidos a granel principalmente para o mercado externo.

Depois, no transporte, os alimentos são enviados a seus fornecedores e chegam ao varejo, onde são colocados, lindos, nas gôndolas dos supermercados estando ou não embalados. Nessa etapa é importante lembrar que muitos dos produtos que chegaram até aqui não puderam ser comercializados, por vários problemas causados pelo transporte, e é praxe que os alimentos disponíveis tenham sido selecionados previamente pelos varejistas.

Portanto, infelizmente, o desperdício é um fator elevado da cadeia de consumo alimentício, da colheita até nossa casa. E é por isso que quando os produtos chegam aqui, na nossa mesa, que devemos dar tanto valor e sabor a eles.