Pernambucana Jullie Dutra, primeira pessoa a levar R$ 1 milhão em “Quem quer ser um milionário”, no Domingão com Huck
Pernambucana, ela nasceu em Limoeiro e foi criada em João Alfredo. Jullie chegou a cursar medicina em Havana, Cuba, e hoje sonha ser diplomata.
Depois de Luis Pradines, que quase levou o prêmio máximo, a primeira pessoa a levar R$ 1 milhão no quadro “Quem quer ser um milionário”, no programa “Domingão com Huck”, é a também pernambucana Jullie Dutra.
Ela é jornalista, tem 38 anos e nasceu em Limoeiro, mas foi criada em João Alfredo. Órfã de pai e mãe, Jullie tem uma filha de 3 anos, Maria Helena, diagnosticada no espectro autista.
Antes de ser jornalista, Jullie chegou a cursar medicina em Havana, Cuba. “Cursei um ano, mas não era minha praia. Voltei bem desacreditada em mim. Queria fazer jornalismo e fui morar num pensionato e vendi charutos que trouxe, para pagar os estudos”, contou.
Foi no pensionato onde ela conheceu Taís, a amiga que levou ao “Domingão com Huck”. Hoje, Jullie sonha em ser diplomata.
Segundo seu perfil no Linkedin, Jullie tem formação em jornalismo com pós-graduação em direitos humanos. Escreveu o livro “Caro Haiti”, sobre os momentos de antes, durante e depois do terremoto que marcou a história do país em 2010.
Fala espanhol, francês e inglês, é fundadora e atua como diretora do Grupo Coros Comunicação, uma agência de marketing digital. Também se dedica em paralelo aos estudos para tentar ingressar na carreira diplomática. Dessa perda irreparável. E lembro que não existe dor tão profunda”.
Jullie conta que havia ganho uma bolsa parcial para fazer mestrado em jornalismo investigativo, em Madri, na Espanha, quando a mãe faleceu.
“Ela teve um AVC. Liguei para o coordenador da [universidade] Juan Carlos e disse que estava entregando a bolsa. Eu já tinha pago uma parte. Minha mãe tinha se esforçado muito. E, em cima de uma cama, entre a vida e a morte, a preocupação dela era com o meu mestrado”, conta.
Segundo informou durante a participação, se levar R$ 1 milhão, o plano é comprar uma casa para a “mãe do coração”, Carmelita, que hoje ajuda Jullie a criar a filha, Maria Helena. Para conseguir o feito, a pernambucana beijou uma medalhinha que carrega no pescoço várias vezes.
“Minha santa protetora é Nossa Senhora Aparecida. Ela vai fazer um milagre hoje aqui. E, se eu conseguir, vou fazer o percursos que Marcos Mion fez. Que seja feita a vontade dela e de Deus”.
Por: G1