Astronauta brasileira diz que estamos “mais próximos de encontrar vida” fora da Terra
Laysa Peixoto acredita que, em breve, humanidade descobrirá formas de vida com características únicas
Conhecida por ser a primeira brasileira a liderar uma equipe da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (Nasa), a astronauta Laysa Peixoto afirmou que os humanos estão “próximos” de encontrar vida extraterrestre. A declaração, feita nessa terça-feira (28), aconteceu durante a participação da cientista em um painel da convenção CCXP23 Unlock, onde ela também falou sobre o trabalho na agência espacial.
De acordo com informações da CNN Brasil, a astronauta explicou que a descoberta de água em diversos planetas é um forte indício da existência de extraterrestres, já que o elemento é essencial para o desenvolvimento da vida. Por isso, seria uma questão de tempo até a humanidade encontrar outros seres.
“Tem sido muito rápida a descoberta de planetas e temos identificado água [nesses planetas], que é essencial para a vida. Acredito até que vamos encontrar vida em Marte nas próximas expedições”, declarou ela.
No entanto, Laysa disse que, diferente das formas de vida que os humanos estão acostumados a assistir em obras de ficção científica, esses indivíduos podem apresentar características únicas, que ainda não são conhecidas.
“Eu, pessoalmente, acredito muito na possibilidade de vida inteligente no universo. […] Já a Laysa cientista acredita que estamos mais próximos de encontrar vida, qualquer tipo, até, inclusive, tipos de vida que não conseguimos identificar até o momento”, afirmou a cientista.
Por fim, a cientista comparou os planetas criados para o cinema com os que são encontrados na vida real, elogiando os cenários desenvolvidos para o filme “Duna”. Segundo Peixoto, o universo da saga aproxima-se dos corpos celestes, normalmente com elementos muito diferentes, descobertos por astrofísicos. “Isso é realmente uma realidade. Existe uma grande possibilidade de planetas completamente cobertos por água”, disse.
Por: Diário do Nordeste.