Professores da rede municipal de Fortaleza paralisam atividades por reajuste do piso salarial
Os professores e demais profissionais da educação da rede municipal de Fortaleza paralisam as atividades nesta Quinta-feira, (26) e realizam um ato pelo pagamento do precatório do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).
A categoria foi articulada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute). O encontro ocorreu na Escola de Tempo Integral Filgueiras Lima e contou, segundo o sindicato, com a participação de mais de 5 mil pessoas.
O crescimento salarial dos professores deve ser de pelo menos 14,95%, conforme determina a Lei Federal do Piso Nacional do Magistério (Nº 11.738/2008). Sendo assim, a remuneração mínima do grupo não pode ser inferior a R$ 4.420,55 em 2023.
O prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), disse que estão avançados os estudos sobre a aplicação do piso salarial dos professores para os profissionais da rede de educação municipal. O reajuste nacional anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) é de 14,95%. Nesta quarta-feira, 25, o pedetista apontou que o fato de haver um Plano de Cargos, Carreiras e Salários da categoria torna diferente o impacto do aumento salarial na Capital.
O prefeito de Fortaleza, José Sarto, defende a preocupação com o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e com o impacto previdenciário. “Nós temos a Lei de Responsabilidade Fiscal, que resguarda o limite de gasto em pessoal até o limite prudencial de 54%”.
Sarto informou ainda que pretende ir a Brasília, na semana que vem, para visitar ministérios e discutir o assunto.”O impacto não é só na questão da educação. Temos impacto de 7% na previdência e no IPM (Instituto de Previdência do Município)”. Após a coletiva, que o MEC está entre os ministérios que pretende visitar durante a passagem pela capital federal.
Por: A Notícia do Ceará