Vacinas contra a COVID-19 desenvolvidas no Brasil: Uma delas, já recebeu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para começar os testes clínicos.

As vacinas contra a Covid-19 que estão sendo desenvolvidas no Brasil com apoio do MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações foram tema de um seminário, nesta Quarta-feira (8), na 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Durante o evento, pesquisadores brasileiros deram detalhes sobre as 5 vacinas que estão em fase mais avançada – SpinTec MCTI UFMG, RNA MCTI Cimatec HDT, UFRJVac MCTI, Versamune MCTI e MultiCovax MCTI. Uma delas, a RNA MCTI Cimatec HDT, já recebeu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar os ensaios clínicos.

Na aberturado Seminário SEPEF Redevírus – Vacinas Covid-19, o secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales, explicou que o governo federal, por meio da RedeVírus MCTI, dá suporte a 15 estratégias de vacinas nacionais de segunda e terceira gerações. Segundo ele, o objetivo é dar ao Brasil a capacidade de produção de imunizantes em território nacional. “Temos capacidade de receber insumos farmacológicos ativos de outros países, envazar no Brasil e distribuir. Mas tão importante quanto a distribuição é a produção de vacinas em território nacional.”
Marcelo Morales reforçou que a capacidade de produzir vacinas contra a Covid-19 no país será importante para o combate a outras doenças que afetam a população brasileira. “Seremos capazes de produzir imunizantes também contra a Dengue, Chikungunya, Zika, febre amarela e outras doenças que afligem o Brasil.”

Durante o seminário, pesquisadores convidados explicaram todo o processo de desenvolvimento dos cinco imunizantes no país. O professor Ricardo Gazzinelli, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), deu detalhes sobre a SpinTec MCTI UFMG. Já a professora Bruna Machado comentou sobre a RNA MCTI Cimatec HDT, uma vacina de RNA de terceira geração que está sendo desenvolvida em cooperação com os Estados Unidos.
Na sequência, a professora Leda Reis Castilho (UFRJ) apresentou a UFRJvac-MCTI, uma vacina trivalente, com antígenos para três variantes do coronavírus, que está sendo desenvolvida desde 2020. O professor Celio Lopes Silva, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), falou sobre o andamento da Versamune CoV-2FC MCTI. Finalizando, o professor Edécio Cunha Neto, do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas (HC) da USP, explicou o desenvolvimento e estágio atual da MultiCoVax, uma vacina em spray nasal contra a Covid-19.

Por: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

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